terça-feira, 17 de setembro de 2019

Para tantos amores no Recife


Brasília tem cores e ares diferentes para mim, vinda dos ventos úmidos do país Recife. Todo dia, na bicicleta, vejo ipês que não lembram as mangueiras lá do Derby, mas parecem feitos para causar saudade de quem mora longe. Outro dia passava pela ciclovia e Caetano cantava em meus ouvidos, baixinho, como se contasse um segredo.

“Existirmos a que será que se destina”, o vento seco na pele, o sol fazendo sombra na grama de flores amarelas, a bicicleta no ritmo candango. Quis cantar com Caê, cantar saudade. Todo dia essa terra alaranjada me conta um segredo. Brasília, tem vezes, me faz chorar o Recife.

quarta-feira, 31 de julho de 2019

Valsa da cura

Diga-me por onde ias
que eu encontro um verso e vou

Conta-me como sentias
que eu junto as dores em flor.